As fontes alternativas de geração de energia têm ganhado bastante importância nos últimos anos. Uma destas alternativas é a energia solar, fonte sustentável, limpa e inesgotável, além de gerar baixo impacto ambiental comparado a outras fontes de energia.
A coleta dessa energia vinda do sol e a sua conversão em energia elétrica são feitas através das placas fotovoltaicas, que são placas solares feitas de polímeros plásticos, alumínio, silício, cobre, prata, estanho, zinco e chumbo. Materiais nobres com alto valor de mercado.
Após o período de vida útil, uma vez que esses painéis solares tem cerca de 25 a 35 anos de funcionamento perfeito (e alguns modelos podem chegar aos 40 anos), as placas e seus componentes podem ser quase que totalmente reciclados, ao invés de se tornarem resíduos de lixo eletrônico.
A reciclagem é a última etapa para o ciclo sustentável da energia solar e o seu custo é considerado bastante baixo, além da eficiência de recuperação dos materiais ser satisfatória.
Como dissemos acima, a média é de 30 anos de vida útil dos painéis fotovoltaicos, mas a maioria dos fabricantes afirma ocorrer uma diminuição de 20% na capacidade de energia por volta dos 25 anos.
É comum ocorrer uma queda de 6 a 8% após 20 anos de uso das placas, mas o tempo de utilização, de forma eficiente, é muito maior do que o afirmado pelos fabricantes. Aqueles de alta qualidade podem chegar aos 30 a 40 anos e continuarem funcionando normalmente, embora com eficácia decrescente.
No Brasil, acordos estão sendo feitos para que haja o correto descarte dos painéis fotovoltaicos, a fim de que a expansão do mercado de energia solar cresça de forma consistente e equilibrada.
Especialistas do setor estudam a criação de uma nova lei que classifique os resíduos fotovoltaicos como especiais, além da implementação e fiscalização pelo IBAMA.
No momento, a lei 12.305/2010 trata da política nacional de resíduos sólidos e os resíduos de painéis fotovoltaicos ainda se enquadram na classificação geral de resíduos. Existe uma única exceção onde são definidos como lixo eletrônico, na Diretiva de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos.
Os fabricantes de placas solares estão obrigados por lei a cumprir requisitos legais específicos e padrões de reciclagem para garantir que os painéis não se tornem um fardo para o meio ambiente.
Outras leis falam de isenções de impostos e compensação de energia solar.
O processo de reciclagem traz uma série de benefícios para o meio ambiente. Por meio dele, grandes quantidades de plástico, metais e vidro podem ser recuperados e reinseridos na composição de novos produtos. Isso significa que o processo seria ainda mais sustentável e ecológico.
De acordo com o programa da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), até 2050 os painéis fotovoltaicos poderão ser reciclados e recuperados em cerca de 2 milhões de unidades.
Essa técnica de reciclagem é baseada no tratamento térmico e envolve a queima. É aplicável à 80% do painel.
Após isso, diferentes processos químicos são realizados para remover a camada anti-reflexo e separar os contatos de metal. As borrachas de silicone também podem ser reutilizadas e, inclusive, recicladas mais de uma vez.
Esta segunda técnica consiste em moer todo o painel transparente de sua estrutura e aplicar processos químicos. O material é triturado e depois processado. A reciclagem mecânica é realizada em usinas de reciclagem.
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